O mínimo que o Exército precisa fazer é detalhar o que realmente foi decisivo para escolher Recife. Até porque Santa Maria e Ponta Grossa investiram muito tempo e dinheiro com projetos e viagens durante um ano todo. As duas cidades não podem ser marionetes do Exército para barganhar que Recife e Pernambuco se forçassem a investir R$ 330 milhões para levar a ESA para lá. É uma falta de respeito agora anunciar Recife sem motivos claros.
Foi uma péssima notícia, mas Santa Maria não perdeu nada: deixou de ganhar
A escolha de Recife para receber a ESA foi lamentável e terá um grande impacto econômico para Santa Maria, mas é preciso ser racional e se dar conta de que não é o fim do mundo. Nossa cidade não perdeu nada e segue com seus vários potenciais (UFSM, unidades militares, construção civil, indústrias, serviços) e suas deficiências. Mas claro que deixou de se beneficiar de investimentos pesados que seriam feitos se a ESA fosse construída aqui.
ESA é importante, mas não a solução de todos os problemas de nossa cidade
Santa Maria fez um grande trabalho para tentar trazer a ESA, mas é preciso reconhecer que a escola não seria a solução para todos os problemas sociais e econômicos de nossa cidade. Obviamente, que os investimentos que ela traria ajudariam na geração de empregos, renda e impostos, contribuindo para melhores serviços públicos. A união de Santa Maria foi excepcional e deve servir de exemplo para futuras lutas para resolver outros problemas da cidade. Que brigas de ego e políticas nunca mais atrapalhem.
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